Uma palestra do empresário paranaense Ney da Nóbrega Ribas fez o lançamento oficial, na noite da segunda-feira (21), da unidade do OS (Observatório Social) em Americana. Ney – empreendedor do setor gráfico – é o presidente nacional do OS. Ele falou, no Auditório Vermelho do Unisal (Centro Universitário Salesiano), sobre a importância do grupo americanense no trabalho de fiscalização dos caixas públicos. E revelou o projeto de fazer da sede local – 15ª do Estado e primeira da região – um polo difusor de ideias e debates, para o envolvimento das cidades vizinhas. O repórter Rogério Verzignasse do Jornal O LIberal entrevistou Ney Ribas, para falar sobre a unidade que será implantada em Americana. Confira abaixo o vídeo da entrevista.
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No dia 22 de agosto, às 19h30, no Anfiteatro da Anhanguera de Leme – SP, cedido especialmente para a ocasião, mais de 530 pessoas receberam uma verdadeira aula de cidadania, com Ney da Nóbrega Ribas – Presidente do Observatório Social do Brasil (OSB), que ministrou a palestra de lançamento do OSB-Leme e demonstrou como cada um de nós pode ajudar esta ferramenta a melhorar nossa cidade cada vez mais. O evento também contou com transmissão simultânea pelas redes sociais, alcançando mais de 3.600 pessoas, que puderam acompanhar e compartilhar com seus contatos. Assista a palestra completa em na página do Facebook da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Leme (ACIL): www.facebook.com/acildeleme Ney apresentou trabalhos realizados pelos Observatórios Sociais e demonstrou a importância da atuação e união das Entidades e Comunidade nos municípios. “Todos nós já sabemos que um grande câncer está circulando e se disseminando na sociedade brasileira, e nós não somos privilegiados por isso, pois a corrupção é algo que permeia toda a história da humanidade. O que está acontecendo na verdade é que nos últimos anos, nas últimas décadas, isso se tornou mais do que uma epidemia, se tornou uma endemia, uma pandemia”, destacou Ney, antes de demonstrar dados alarmantes sobre os desperdícios e desvios da corrupção, em licitações fraudulentas, por exemplo. “A Fundação Getúlio Vargas concluiu um estudo e estimou que, se nós brasileiros conseguirmos reduzir o índice de corrupção em apenas 10%, só 10% de tudo que é consumido pela corrupção, nós vamos conseguir aumentar a renda per capita dos brasileiros em 50% nos próximos 25 anos. Este mesmo estudo constatou que sem a corrupção nós conseguiríamos duplicar os investimentos em saúde e educação”, complementou. Ele também comentou sobre a cultura do “jeitinho brasileiro” e como devemos e podemos mudar este tipo de comportamento, através de melhorias na educação e valorização do trabalho em conjunto, em prol da comunidade, com ferramentas como o OS. O Observatório Social é um espaço para o exercício da cidadania por meio da atuação apartidária na fiscalização e monitoramento de licitações, além de acompanhamento de sessões da câmara, por exemplo, colaborando para a otimização dos investimentos da prefeitura local. Ney explicou brevemente sobre o funcionamento, metodologia e processos presentes na estrutura, além de apresentar casos resolvidos e seus resultados em algumas unidades já em funcionamento. Ele também apresentou diversos parceiros e entidades que apoiam o Observatório Social, colaborando com ferramentas e soluções para auxiliar nos resultados e que também fortalecem a credibilidade da iniciativa. Para finalizar, ele apresentou o Pacto pelo Brasil e propôs uma reflexão: “Chegou a hora de refletirmos sobre o que tudo isso que está acontecendo no Brasil tem a ver com cada um de nós. Chegou a hora de começarmos a pensar qual é a cara que queremos para o nosso país. De deixar de apontar o dedo para o outro e olhar para dentro de cada um de nós, pois a corrupção está em nossos pequenos delitos do dia a dia, e ela é na verdade tolerada pela sociedade porque achamos que o que é público não é nosso”, disse. “Nós moramos no melhor país do mundo, mas nós precisamos nos transformar no melhor povo do mundo. Em nenhum lugar do mundo nós podemos conviver com tantas raças, com tanta riqueza cultural. O Brasil é da nossa conta e eu digo para vocês, que chegou a hora de assumirmos o controle disso, deixarmos de ser manipulados. Fazermos a diferença” finalizou antes de chamar a comitiva do Observatório Social de Limeira, Valter Aparecido Koppe, Raul Soares Groppo e Maria Aldrigui, para trocar experiências com o público presente e apresentar resultados já obtidos em curto período de tempo. Ao terminar o evento ele fez uma pergunta ao público – “Leme precisa de um Observatório Social?” e recebeu a resposta unânime “SIM!”. O público pôde preencher a ficha de cadastro e entregar aos membros da comissão organizadora, ao todo 420 pessoas já se comprometeram a fazer parte do Observatório Social de Leme e assim começa a jornada para uma Leme melhor. O Observatório Social de Leme já conta com os parceiros: Acil, Sicoob Crediacil, OAB São Paulo – 72ª Subseção de Leme, CRCSP – Delegacia do CRC-SP em Leme, Sindicato Rural de Leme, Anhanguera Educacional – Unidade Leme, Etec – Deputado Salim Sedeh, A.E.A.A.L – Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Leme e Sicredi União PR/SP.