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Ampliação da ZPE do Ceará deve ser concluída até novembro de 2018


A ampliação em 150 hectares da área da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará deve ficar pronta entre outubro e novembro deste ano, segundo previsão revelada pelo presidente da ZPE do Ceará, Mário Lima Júnior. As obras necessárias para dotar o terreno de infraestrutura para abrigar também a refinaria pretendida pelo Estado incluem tanto obras físicas quanto o processo de aduana, que passa pelo crivo da Receita Federal.

"A refinaria, se ela vier, vai se instalar no setor II, onde estamos estruturando uma área de despacho aduaneiro e uma de despacho industrial. Com refinaria chegando, vamos ter a área de despacho aduaneiro pronta, o que deve dar mais rapidez, ao contrário do que aconteceu com o processo siderúrgico, que a estrutura foi construída junto com a siderúrgica. A nossa previsão é que esteja pronto entre outubro e novembro desse ano e estamos ajustados a qualquer projeto de refinaria que venha", afirmou o presidente da ZPE.

Previsão orçamentária

Para tal, são previstos R$ 35 milhões em investimento, o que devem ser amortizados nos próximos anos sem tanta dificuldade, conforme avaliação do executivo. "A ZPE tem uma perspectiva de receita futura muito boa. A expectativa é de receita a ser gerada com a nova área de expansão", afirmou, acrescentando que a engenharia financeira para comportar os investimentos está sendo concluída e os números do último ano de operação da Zona também.

As próximas etapas, segundo ele, são os lançamentos de editais para as obras, que antecedem o processo para receber o ato declaratório de alfandegamento, necessário para toda e qualquer ZPE em operação.

Sobre a captação de novos parceiros para a área, Mário Lima Júnior diz que "o panorama é muito bom, pois a experiência da Siderúrgica mostrou resultados positivos". "As empresas da ZPE alcançam resultados internacionais, que as demais indústrias brasileiras têm dificuldade de acessar", compara.

Metas para 2018

Primeira em funcionamento no País, a ZPE do Ceará tem sido pioneira em diversos procedimentos operacionais necessários para o desenvolvimento dos trabalhos, segundo ressaltou Mário Lima Júnior. Alguns deles, como o sistema informatizado aduaneiro, foi desenvolvido pelo pessoal que conduz a ZPE do Ceará e deve ser compartilhado com as demais Zonas brasileiras.

Outro ponto desenvolvido e que deve ser fortalecido, segundo Mário Lima Júnior, é a participação de municípios do Interior cearense no fornecimento de insumos para as indústrias instaladas na ZPE. As cidades movimentaram 1 milhão em cargas e aqueceram até o mercado de venda de caminhões no Estado.

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