Bolsa Família: 70% dos adolescentes deixaram o programa em 10 anos
- Hélder Gurgel
- há 1 hora
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Aumento da escolaridade, do acompanhamento em saúde e inserção no mercado formal de trabalho foram fundamentais para a melhoria de vida dos jovens, como aponta estudo do MDS e da FGV.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social e a Fundação Getulio Vargas divulgaram um estudo que mostra a trajetória dos jovens que cresceram em famílias atendidas pelo Bolsa Família. Segundo os dados, 70% dos adolescentes que eram beneficiários em 2014 deixaram o programa nos últimos dez anos. No total geral, 60% das famílias que recebiam o benefício naquele ano não dependem mais dele em 2025.
A pesquisa aponta que as maiores taxas de saída estão entre adolescentes de 11 a 17 anos, acompanhadas de aumento da escolaridade, melhoria no acesso à saúde e maior inserção no mercado formal de trabalho. Entre os jovens de 15 a 17 anos que deixaram o programa, cerca de 28% têm hoje emprego com carteira assinada.
O estudo também destaca fatores que contribuíram para essa mudança, como o cumprimento das condicionalidades de educação e saúde, além de políticas recentes do governo federal. Entre elas, a Regra de Proteção, que permite a permanência parcial no programa quando há aumento de renda, e o Programa Acredita, que oferece qualificação profissional, apoio ao emprego e incentivo ao empreendedorismo.
Segundo o ministério, os dados projetam continuidade dessa tendência para a próxima década, com maior autonomia e redução da pobreza entre jovens oriundos de famílias beneficiárias. Saiba mais sobre o estudo intitulado “Filhos do Bolsa Família: uma análise da última década do programa” em gov.br/mds
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Lucilly Araújo
