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Café não precisa ser em cápsula para poluir meio ambiente; entenda.


Sim, nada melhor do que um cafézinho no expediente para seguir acordado e disposto. Mas apesar de muito compartilhada, essa prática tem rendido consequências negativas para o nosso meio ambiente. A cafeína é um poluente global e cada vez mais, entra em nossos cursos de água residuais e afeta a qualidade da água e da vida marinha.


Além disso, ao mesmo tempo em que a borra de café pode ser utilizada como emenda nos solos, a cafeína tem um efeito bem nocivo em mudas de plantas.


Pensando em resolver a situação, pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Davis, e da Universidade do Alabama estão analisando como bactérias viciadas em cafeína podem ser utilizadas para a limpeza da cafeína de alguns locais. Isso auxiliaria não apenas para reduzir o que é produzido com bebidas que possuem cafeína, mas também com suplementos farmacêuticos e nutricionais.


O estudante de pós-graduação em microbiologia da UC Davis, Gabriel Subuyuj, está pesquisando quais genes são necessários para que as bactéris detectem, regulem e quebrem a cafeína.


"Uma vez melhor compreendidas, as bactérias podem ser capazes de funcionar como um sensor de poluição para detectar cafeína. Também pode ser usado como uma espécie de probiótico – essencialmente descafeinando os resíduos de café à medida que os come", afirmou. Mas o trabalho ainda está em estágio inicial.


A solução para o problema pode estar além de parar de beber bebidas com a amada cafeína. Empresas, artistas e engenheiros já estão se empenhando para reutilizar e reciclar o café.


Um exemplo são as empresas do Reino Unido que coletam a polpa e a borra do café para usá-las em têxteis, tintas, aromáticos e biocombustíveis. Parcerias dessas organizações com cafeterias poderiam ser benéficas nesse sentido.


Outra medida recomendada é não despejar café na pia, porque ele vai diretamente para os sistemas de água residual. Como o hábito do café muitas vezes envolve a utilização de copos de plástico, estes também podem ser reduzidos.


Mas provavelmente, o que fará grande diferença será investir em tratamentos de esgoto mais atualizados. "Investir em estações de tratamento desatualizadas é como podemos realmente resolvê-lo", declarou Subuyuj.


As estações de tratamento desatualizadas são o principal motivo para a cafeína entrar nos cursos de água. Sistemas mais complexos de tratamento de água também poderiam reduzir o nível de metais pesados e microplásticos no ambiente.


Fonte:terra



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