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Com R$ 1,2 bilhão, Porto do Pecém será ampliado de novo - Egídio Serpa - Diário do Nordeste

  • Foto do escritor: Hélder Gurgel
    Hélder Gurgel
  • 10 de set.
  • 3 min de leitura
O Porto do Pecém ganhará mais um berço, o de número 11. O de número 5 será operado pela Transnordestina Logística

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Está em processo de licitação o conjunto de obras da mais nova ampliação do Porto do Pecém, o principal equipamento da infraestrutura de transporte do Ceará. Financiados pela própria Companhia de Desenvolvimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP S/A), de cujo capital faz parte, com 30%, a Autoridade do Porto de Roterdã, na Holanda, esses serviços estão estimados em R$ 1,2 bilhão.

"O Porto do Pecém, que já é um terminal marítimo muito moderno e de baixo custo operacional, dará um salto de qualidade, porque passará a ter, até 2028, quando tudo estará concluído, um berço exclusivo – o berço número cinco – para a movimentação de grãos a ser operado pela Trasnordestina Logística, além de um novo berço -- o de número 11 – a ser construído na área do TMUT (Terminal de Múltiplo Uso, de movimentação de carga geral) que se expandirá em mais 350 metros para o Oeste.  

O píer de número dois, localizado entre o píer de número um e o TMUT, também expandido para Oeste e nele a CIPP S/A instalará os equipamentos para o embarque da amônia que será produzida pelas unidades industriais que produzirão o hidrogênio verde no futuro Hub do H2V do Pecém.  

"Quem, como nós, operamos no Porto do Pecém e acompanhamos o vai-e-vem de empresários brasileiros e estrangeiro e de autoridades do governo do Ceará, não temos dúvida de que o sonho do hub do hidrogênio verde virará realidade por várias causas, principalmente às relativas à logística: Pecém está a uma semana de viagem dos portos da Europa, tem profundidade capaz de receber grandes navios e, coma nova ampliação, ganhará, também, equipamentos mais modernos para a movimentação de carga e descarga de todas as mercadorias", comentou a fonte. 

A sociedade da CIPP S/A com a Autoridade Portuária de Roterdã deu ao Porto do Pecém, digamos assim, um "up grade", algo como sair da classe econômica para a classe executiva. São os diretores indicados pelos holandeses de Roterdã que, além de garantirem a expertise na gestão do Pecém, respaldam as decisões técnicas da empresa.  

"Sempre foram muito boas as relações dos cearenses da CIPP S/A com seus sócios europeus dos Países Baixos", comentou a fonte, acrescentando que o projeto da nova ampliação do Porto do Pecém teve a participação efetiva dos holandeses.  


INTELIGÊNCIA ARTICIAL, SEGUNDO SEU INVENTOR CHINÊS 


Alex Ponce, especialista em Data Analytics e Inteligência Artificial (IA) e CEO da Unitech, braço tecnológico do Grupo Unimed Fortaleza, diz, em mensagem à coluna, que a tecnologia está mudando "a forma como cuidamos de pessoas e transformamos negócios, e a Inteligência Artificial Generativa é parte dessas mudanças". 

Tendo na mão o livro do chines Kai-Fu Lee, criador da IA "como a conhecemos hoje", Ponce aconselha gregos, troianos, cartagineses e cearenses sertanejos e citadinos a aprenderem sobre a novidade que está mudando e mudará rápida e radicalmente este mundo ameaçado de extinção pelas ogivas nucleares de russos, americanos, indianos, israelenses, ingleses, franceses e coreanos do Norte.  

Ele tem razão. Na capa do livro, Kai-Fu Lee antecipa o seu conteúdo: "Como os robôs estão mudando o mundo, a forma como amamos, nos relacionamos e trabalhamos e vivemos". Isto aguça a curiosidade de quem, depois de ler suas 290 páginas, passa a sentir-se habitante de outro planeta. Diagnosticado com um câncer, Lee repensou sua relação com o trabalho, seu legado e os próximos rumos da IA, perguntando-se como a tecnologia poderia ser utilizada para resolver alguns dos maiores problemas que assolam a sociedade neste milênio, como a miséria, a desigualdade e a dificuldade de acesso à educação.  

No livro, seu autor diz que haverá profissões que serão extintas pela IA, mas outras serão criadas para atender ao novo trabalho, como sempre acontece em todas as revoluções. Máquinas, aplicativos e softwares tornarão menores as jornadas de trabalho e aumentarão a renda das pessoas.  

"Querem saber mais? Leiam o livro", sugere Alex Ponce. 

(Foto: Divulgação / CIPP S/A)





 
 
 

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