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Educação ambiental começa na infância.


Engana-se quem pensa que as crianças estão alheias aos problemas relacionados ao meio ambiente. Cada vez mais cedo, palavras e expressões que demonstram a preocupação com o planeta e o futuro passam a fazer parte do vocabulário infantil. Efeito estufa, desmatamento, mudanças climáticas são assuntos que não estão mais restritos às rodas de conversas dos adultos. Fazem parte do conteúdo escolar das crianças e adolescentes, das conversas em família e estão na mídia e nas redes sociais.


A sueca e ativista ambiental Greta Thunberg, com apenas 16 anos, em 2019, chamou a atenção de líderes mundiais na Cúpula das Nações Unidas sobre Ação Climática. É inegável a posição de respeito que conquistou e não somente com o público da sua faixa etária. Ela é a prova viva de que, cada vez mais cedo, as pessoas estão se dispondo a refletir sobre a preservação do meio ambiente e a se engajar em projetos que tenham como foco a proteção à natureza.


No mês dedicado às crianças, faço essa menção, destacando aqui a importância da educação ambiental aplicada desde cedo, ainda na infância, para que a semente se espalhe e renda bons frutos. É muito bom ver os pequenos envolvidos em discussões que têm tudo a ver com os desafios que irão enfrentar no futuro, ou seja, a preservação dos recursos naturais, a busca por alternativas sustentáveis para o consumo e a proteção à fauna e à flora, por exemplo.


No Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+), em execução pelo Governo do Estado, as crianças são peças fundamentais. A Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) procura envolver as que moram nas áreas de intervenção do programa em ações voltadas à educação ambiental. Elas participam de visitas guiadas a parques e atividades lúdicas durante as quais podem ter contato mais direto com a natureza e ao que ela proporciona.


A educação ambiental ajuda a abrir os olhos das crianças para esses temas e a valorizar e respeitar a natureza e todo o planeta. E não deve ser incentivada apenas na escola. Em casa, os pais também cumprem importante papel nesse processo de educar para que se construa um mundo melhor.


Isso pode ser feito em volta da mesa de refeições, nos momentos de lazer e diversão e nas conversas mais sérias e pontuais. Todos os momentos são oportunos e adequados para que se possa falar sobre o lixo que é gerado por nós, o descarte correto, o consumo responsável de água e energia, a importância dos alimentos e como eles chegam até o nosso prato.


A leitura sobre o tema também deve ser incentivada, assim como o plantio de árvores, hortas, o cuidado com as plantas, a seleção dos resíduos, separando em casa o que pode ser reciclado. Tem também filmes e séries infantis que podem ajudar nesse processo de promover o despertar da consciência crítica e a busca pelo consumo consciente, reduzindo, com escolhas responsáveis, o impacto ao meio ambiente.


É preciso levar as crianças a raciocinarem, desde já, sobre os efeitos que suas escolhas terão a médio e longo prazo para o planeta. A observarem que a qualidade de vida depende muito de como a natureza é tratada por todos nós. E mostrar que é possível, sim, construir dias melhores a partir de ações imediatas e que esses ensinamentos devem ser cultivados pra vida toda.


Fonte:bncamazonas.com

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