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Idéia: Fórum do Meio Ambiente da Juventude debate ações sustentáveis em sociedade


Evento com a organização da 15ª CRE (Erechim) teve mais de 2.200 jovens inscritos

Em sua 16ª edição, o Fórum do Meio Ambiente da Juventude do Alto Uruguai Gaúcho, que ocorreu entre os dias 7 e 9 de junho, promoveu virtualmente o debate da Agenda 2030 da ONU. O plano de ação conta com 17 objetivos de desenvolvimento sustentável para a vida no planeta. Com pelo menos 2.200 jovens inscritos, o evento, organizado pela Universidade Regional Integrada (URI), pela 15ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), de Erechim, com o apoio da Uergs, da Unesco, do Greenpeace, outras entidades, oferece conferências, mesas redondas, minicursos e rodas de conversa.

Os temas escolhidos para comporem a programação foram delimitados por 60 jovens, representantes dos municípios da região norte do estado, além de 50 professores da educação básica e superior. Questões como fome zero e agricultura sustentável, consumo e produção responsável, saúde e meio ambiente, pandemias e mudanças climáticas norteiam toda a discussão protagonizada pelos jovens de 15 a 24 anos.


Segundo a professora do programa de Pós-graduação em Ecologia e coordenadora do Laboratório de Educação Ambiental da URI, que lidera a organização do projeto, Sônia Zakrzevski, a autonomia e articulação entre os jovens são o objetivo do fórum, estruturado desde fevereiro deste ano. “Eles definem os temas, montam a programação e pensam na divulgação. A ideia é que possam construir redes e propor ações sustentáveis em escolas, cidades e instituições empresariais", explica. O diferencial é que os próprios jovens, estudantes de ensino médio, universitários e jovens fora do espaço escolar, são quem ministram as atividades do evento, que são realizadas pelo Google Meet ou transmitidas pelo Youtube.

Para Sônia, é preciso reconhecer o valor do jovem na tomada de decisões e no enfrentamento dos desafios do século. “Os jovens são 16% da população mundial. São eles que vão construir uma sociedade mais justa e inclusiva, que leve em conta questões ambientais, sociais, políticas, econômicas e culturais. O ambiente social precisa ser saudável”, reflete. Ela ressalta ainda o papel das escolas e da colaboração com a 15ª CRE. “É uma parceria de anos. Queremos que as escolas se tornem espaços educadores sustentáveis”, acrescenta.

A assessora do Ensino Médio e Educação Ambiental da 15ª CRE, Taciana Vendruscolo, também considera a relevância da parceria e diz que o fórum oferece inúmeras possibilidades para os jovens demonstrarem seus potenciais. “A Universidade consegue fazer toda a parte técnica e a CRE, o contato com as escolas por meio dos coordenadores do Ensino Médio. Nesse aspecto, se estabelece uma parceria que sempre dá certo!”, sintetiza. Para a coordenadora regional, Juliane Bonez, o evento é significado de vida. “Há o compartilhamento de experiências e projetos desenvolvidos por nossos estudantes do Ensino Médio, o que demonstra o protagonismo das nossas escolas nesse tema tão importante”, finaliza.

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