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No futuro, só as cidades inteligentes serão sustentáveis



A par da tecnologia, cabe aos cidadãos aspirar a uma nova cidade, e às entidades que a gerem, acelerar o futuro.

Dentro de 30 anos haverá, em todo o planeta, mais de 10 mil milhões de habitantes, 68% dos quais a viver em cidades, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) revelados no início do ano passado. De acordo com aquela instituição, o desenvolvimento populacional e urbano está já atualmente a criar desafios de sustentabilidade que poderão pôr em causa a satisfação das necessidades dos cidadãos, mas também dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).


A tecnologia será um facilitador, depois de concretizada a transformação digital que está em curso, mas, até lá, é preciso criar condições para dar resposta às mudanças que estão a transformar a sociedade. Por um lado, as alterações demográficas, que impõem novas exigências nos serviços e cuidados públicos e, por outro, um perfil de cidadania com mais atenção e participação na governação, e com uma maior consciência ambiental – o que coloca mais pressão na gestão de recursos naturais e na qualidade de vida -, estão a transformar o paradigma das zonas urbanas.


“As cidades são, por isso, desafiadas a desenvolver uma nova visão que dê prioridade à jornada de transformação digital de base tecnológica, ao serviço dos cidadãos e abrindo a cidade ao mundo, no conceito que se corporizou na Smart & Resiliente Cities”, afirma Jorge Patrício, diretor comercial de clientes corporate e geográficos na Altice Empresas.


Isto significa, acrescenta o responsável, que as cidades procuram a sua afirmação formulando objetivos de qualidade de vida, gestão sustentável, governação participada e relação interativa com cidadãos, que só podem ser alcançados apostando em pilares estratégicos de inovação dos vários agentes, interoperabilidade entre sistemas e players, resiliência de sistemas, segurança e privacidade dos cidadãos, e colaboração efetiva entre as partes. “Os principais desafios à transformação digital não são tecnológicos, mas de gestão de mudança e adesão pelos decisores”, acredita Jorge Patrício que dá o exemplo da resposta à pandemia em 2020, que veio confirmar que até ao ano passado reuniões online, teleconsultas, webinars e teletrabalho só não eram uma realidade devido a um conjunto de entraves não tecnológicos.

Centros de inovação e evolução social

Desde sempre, e recuando à antiguidade das primeiras civilizações, as cidades são por natureza centros de inovação e de evolução social onde o acesso aos serviços é mais fácil, a expetativa de qualidade de vida dos cidadãos se materializa e a gestão concentrada de recursos se vê otimizada. “Cidades tecnologicamente habilitadas permitem maiores níveis de empreendedorismo, colaboração mais assertiva entre empresas e entidades, gerando um ecossistema físico e virtual complementares, que as posicionam como centros de eleição para viver”, reforça Jorge Patrício.


Por todo o mundo, somam-se exemplos das chamadas cidades inteligentes, ou smart cities, onde a tecnologia é a chave para uma melhor e mais eficaz gestão urbana a diferentes níveis, em nome de uma melhor qualidade de vida e sustentabilidade. Copenhaga, Singapura ou São Francisco são apenas algumas das mais conhecidas, dentro e fora da Europa, mas em Portugal há vários exemplos que demonstram que esta é uma tendência para a qual todos os centros urbanos devem caminhar. Lisboa, Leiria, Aveiro, Viseu, Loures ou Anadia são apenas algumas das cidades que, por cá, estão empenhadas em munir-se de soluções tecnológicas que as tornem mais ‘inteligentes’.

Com vista a apoiar esta transformação digital urbana, a Altice Empresas tem desenvolvido soluções que atuam em diferentes domínios, desde a gestão integrada do território e da cidade – com soluções como Cockpit Smart Cities – Centro de Governação da Cidade e GeoAnalytics, à aposta na mobilidade urbana sustentável e na gestão sustentável e energeticamente eficiente com soluções como Monitorização Ambiental, Gestão de Resíduos e Gestão de Energia Solar, entre outras.

Mais orientadas para o cidadão, outras soluções garantem o acesso ao ensino digital para todos – Solução Escola Remota -, ou a comunicação entre municípios com a população residente ou turistas. “Atuar ao nível das smart cities é colocar a tecnologia ao serviço das pessoas, defender o meio ambiente, agilizar o dia-a-dia dos cidadãos, das famílias e das empresas, através da introdução de qualidade de vida, mas é também contribuir para reduzir significativamente a despesa pública, fomentar o prestígio do país, e permitir que o mesmo se torne cada vez mais apetecível para atrair investimento estrangeiro”, salienta o responsável da Altice Empresas.

Uma questão de dados

Independentemente das ferramentas tecnológicas, a realidade demonstra que a forma como as pessoas se relacionam com o espaço urbano está a mudar ao longo dos últimos anos. A preocupação com o ambiente e a sustentabilidade, mas também com o bem-estar físico e psicológico, tem vindo a dinamizar alterações comportamentais que se refletem na resposta dos municípios. Nesta equação, a análise de dados tornou-se essencial para desenvolver algoritmos que permitem automatizar sistemas e para gerir toda a urbanidade e, portanto, um catalisador para a introdução de mais e mais tecnologia no dia a dia dos cidadãos.

Outra mudança fundamental nas cidades está relacionada com a construção e a reabilitação, um tema bem atual numa altura em que o Governo anunciou um pacote de apoios e incentivos, com cerca de 600 milhões destinados à melhoria energética dos edifícios. A construção e manutenção de edifícios é hoje responsável por 38% das emissões de CO2 relacionadas ao consumo de energia no planeta, um valor que é preciso reverter com a ajuda da tecnologia. A utilização crescente de tecnologias como o IoT (Internet of Things) para captar dados dos objetos que nos rodeiam e do Machine Learning e Inteligência Artificial para obter insights em tempo real, prevenir falhas e tomar decisões imediatas, e ainda o uso da Realidade Aumentada para facilitar e dar contexto a intervenções em equipamentos, operações no terreno ou até visitas turísticas são alguns exemplos da importância da análise e utilização de dados nos centros urbanos, com vista a criar espaços mais eficientes, equitativos e sustentáveis.

No fundo, tudo indica que a gestão das cidades do futuro assentará na conjugação de um conjunto de tecnologias que ainda é preciso interoperacionalizar: dados, IoT, Inteligência Artificial, ou Realidade Aumentada, suportadas por uma rede de dados 5G, com maior latência, largura de banda e velocidade muito superiores ao que conhecemos atualmente. Esta será, como apontam os especialistas, a receita para uma gestão inteligente e sustentável das cidades e a chave para um futuro mais equilibrado.

Soluções para cidades mais inteligentes

De norte a sul do país, existem municípios que, em parceria com a Altice Empresas, implementam soluções tecnológicas que contribuem para um futuro mais seguro e sustentável das suas cidades. Conheça alguns exemplos EM PORTUGAL.

  • Gestão de Resíduos em Lisboa, Almada e Vila França de Xira

  • Telemetria de Água em Loures e Odivelas

  • Gestão Inteligente da Iluminação Pública em São João da Madeira

  • Deteção de Incêndios na Comunidade Intermunicipal do Oeste, Comunidade Intermunicipal de Viseu Dão Lafões e Comunidade Intermunicipal de Coimbra

  • Cockpit Smart Cities em Aveiro

  • Aplicação turística de Realidade Aumentada em Almeida, Viseu e Nazaré

  • Wi-Fi Municipal em Anadia, Aveiro ou Castro Daire

  • Disaster Recovery no Município de Manteigas e de Vila Velha de Rodão

  • Videovigilância urbana em Leiria

  • Soluções de BPO nos SMAS de Vila Franca de Xira


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