PNAD Contínua: Desocupação cai para 5,4% e atinge menor nível da série histórica
- Hélder Gurgel

- há 6 dias
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A população desocupada caiu para 5,9 milhões de pessoas, também o menor contingente já registrado, com recuo de 3,4% no trimestre e de quase 12% no ano.

O Brasil registrou, no trimestre encerrado em outubro, a menor taxa de desocupação desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012. O desemprego chegou a 5,4%, uma queda de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 0,7 ponto em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A população desocupada caiu para 5,9 milhões de pessoas, também o menor contingente já registrado, com recuo de 3,4% no trimestre e de quase 12% no ano. Já a população ocupada ficou estável, somando 102,6 milhões de trabalhadores.
A taxa de subutilização, que inclui desocupados, subocupados e pessoas que gostariam de trabalhar, mas não conseguem buscar trabalho, foi de 13,9%, igualmente a menor da série. A população subutilizada chegou a 15,8 milhões de pessoas, com queda de 10% em relação ao ano passado.
O número de empregados com carteira assinada no setor privado bateu novo recorde: 39,2 milhões de trabalhadores. O emprego sem carteira ficou estável no trimestre, mas caiu 3,9% no ano. O setor público também cresceu, com alta de 2,4% em relação a 2024. Já os trabalhadores por conta própria somaram 25,9 milhões, com aumento anual de 3,1%.
A taxa de informalidade permaneceu em 37,8%, abaixo do patamar registrado um ano antes. O rendimento médio real alcançou R$ 3.528, recorde da série, com crescimento de 3,9% no ano. A massa de rendimentos também renovou recorde, chegando a R$ 357,3 bilhões.
Por atividade, houve alta no trimestre em Construção e na área de Administração pública, educação e saúde. Em relação ao ano anterior, cresceram setores como transporte, alojamento, agricultura e serviços ligados à administração pública. Serviços domésticos e “outros serviços” registraram queda.
No total, a força de trabalho brasileira ficou estável, estimada em 108,5 milhões de pessoas.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Luciano Barroso

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