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Importância da agricultura sustentável do Brasil.


A Conferência das Partes (COP) das da Convenção Quadro da Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla inglesa), ocorre de ano em ano, em geral, durante novembro. Com a presença de governos, diplomatas, cientistas, membros da sociedade civil e importantes entidades privadas do mundo inteiro, esse evento se tornou um dos maiores formadores de opinião para debater e buscar soluções para a crise climática.


Na edição da COP 21, em 2015, 191 países assinaram o Acordo de Paris de “reduzir os Gases de Efeito Estufa (GEE) para limitar o aumento da temperatura da Terra de 1,1 graus para 2,0 graus até final do século, com esforços para chegar ao máximo 1,5 graus”. Até hoje, os esforços são para manter vivo esse Acordo. A emissão de GEE originam das queimas do combustível derivado de petróleo, do carvão para produção de energia e o desmatamento de florestas, dentre outras atividades.


COMPROMISSO DO COM A REDUÇÃO DE GEE


Neste ano acontece a COP 28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Tendo como tópico chave a Transição Energética, o evento faz com que os governos se municiem de dados e informações para poderem apresentar os planos atraentes de financiamentos.


A proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) de montar o Plano Safra 2023/24 com linha mestre baseada no Plano da Agricultura de Baixo Carbono (ABC) aparece em bom momento. Além de refortalecer o Acordo de Paris, o Plano contribui para a mostrar externamente a imagem do potencial agrícola e ambiental existente no país.


O compromisso do Brasil com a redução de GEE vem desde 2009, durante a COP15, realizada em Copenhague, na Dinamarca, quando instituiu a Lei nº 12.187 instituiu a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Logo a seguir, estabeleceu-se o Plano ABC em 2010, com resultados de sucesso em 2018, pois conseguiu mitigar 170 milhões de toneladas de CO2 em área de 52 milhões de hectares, superando em 46,5% a meta estabelecida. Esse feito teve apresentação na COP26, de 2021, em Glasgow, na Escócia.


MANTER O AGRO NA VANGUARDA DA SUSTENTABILIDADE


As metas e tecnologias para o Plano ABC+ de 2020 a 2030 foram estabelecidas em outubro de 2021. As projeções são de reduzir a emissão de 1,1 bilhão de toneladas de CO2, em área de 72 milhões de hectares, incrementando em 103% a meta fixada na década anterior. Essa versão estimula a regularização ambiental e o cumprimento do Código Florestal, com ordenamento territorial e a preservação da biodiversidade na propriedade, na região e nas bacias hidrográficas.


No plano ABC de 2010 a 2020, as ações eram para adoção dos sistemas integrados de lavoura-pecuária-floresta, dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) e do Sistema Plantio Direto (SPD). Envolvia também a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN), plantação de florestas e tratamento de dejetos animais. Para o Plano ABC+ de 2020 a 2030 incluíram-se novas tecnologias como bioinsumos, sistemas irrigados e terminação intensiva de bovinos.


Com benefícios econômicos, ambientais e sociais, o Plano Safra 2023/24 servirá de soluções para o agricultor trabalhar com mais resiliência e eficiência produtiva ao longo desta década. Isso parte da estratégia de ampliar as políticas para enfrentar as mudanças climáticas e manter o agro na vanguarda da sustentabilidade.


Fonte:agrolink

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